Para Maria Eduarda
Quando estourar primeira página
No teu digitar, jornalista,
Quero que colhas nulidade
Nos excessos da tua cidade
Sejam manchetes desnudas
Aquelas vidas do silêncio
Aquelas nunca reveladas,
Expansivas em anular-se
E que desvendas as camadas
No reluzir-se do real;
Que não temas esse mostrar-se,
Esse despir-se da notícia;
Que teu texto seja a sintaxe
Acima da propícia prosa,
Mas que não percas o teu corte,
Corte de anular-se existências
No teu digitar, jornalista,
Quero que colhas nulidade
Nos excessos da tua cidade
Sejam manchetes desnudas
Aquelas vidas do silêncio
Aquelas nunca reveladas,
Expansivas em anular-se
E que desvendas as camadas
No reluzir-se do real;
Que não temas esse mostrar-se,
Esse despir-se da notícia;
Que teu texto seja a sintaxe
Acima da propícia prosa,
Mas que não percas o teu corte,
Corte de anular-se existências
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