A cidade abriu,
oferecendo-se como uma puta,
o poeta,
com seu sexo nos olhos,
penetrou-a, frio e máquina,
no recanto mais íntimo,
fenda dentro da fenda,
nas entranhas dela
ele sorveu tudo pelos olhos,
digeriu,
depois escarrou no papel,
dolorosamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário